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O Complexo de Atlas

Dr. Alex Botsaris, Editora Objetiva, 236 páginas, 2003.

No livro O Complexo de Atlas e outras síndromes do estresse contemporâneo, Alex Botsaris apresenta um estudo sobre as origens e os sintomas do estresse à luz da mitologia. Tudo em linguagem simples. Por meio de associações científicas e simbólicas, ele ajuda o leitor a compreender como combater as síndromes contemporâneas do estresse. Faz relatos profissionais e pessoais. Entre inúmeras informações é explicada a importância de se reservar tempo para a qualidade de vida e garantir um espaço para atividades relaxantes como a massagem, a prática de exercícios físicos, além das atividades lúdicas e prazerosas.

Os interessados em comprar o livro O Complexo de Atlas podem enviar um e-mail para comercial@alexbotsaris.com.br

Recomendações:

“O Complexo de Atlas nos dá, como costumam ser as obras de Alex Botsaris, uma visão da atividade médica sob uma ótica que não é intrínseca a ela. Isso leva a uma situação tão falada em nossos dias: isso torna a medicina mais humana, mais alegre, fazendo-a mais parte de nossa vida e não nos fazendo parte adoecida da sua vida”. Dr. Luis Roberto Londres, no prefácio.

Alguns trechos:

“O indivíduo evoluído é aquele que valoriza a vida e aprende a vivê-la de forma saudável e positiva, tirando maior proveito de cada momento. Isso significa transformar dificuldades em pensamentos positivos, prazer e bons sentimentos. É possível amar, preservar a saúde e ser feliz, sem parecer que carregamos um fardo” (p. 44, no capítulo A Corda no Pescoço)

“O estresse psicossocial possui três níveis, cada um deles representado por uma das Górgonas. (…) Medusa simboliza o estresse psicoemocional, oriundo das relações interpessoais e das demandas espirituais. Este último foco de tensão é o que ganha dimensões dramáticas e profundas com os avanços da sociedade, à medida que ela se torna mais complexa e produz mais conhecimento” (p. 133, no capítulo O Ataque das Górgonas)

“O estresse eventual também é saudável para os sistemas cognitivos cerebrais. Ele estimula o aprendizado, melhora a memória e aumenta a eficiência e velocidade das respostas pela neuroplasticidade. Mas quando o estresse agudo é muito intenso ou torna-se continuado, as consequências são danosas , submetendo o indivíduo a um processo popularmente conhecido como “cozinhar os miolos” (p. 174, no capítulo Desafiando o Dragão)

“O uso de um perfume no ambiente é essencial, porque o nervo olfativo conecta-se com o hipocampo e ativa as funções cognitivas, responsáveis pela criação das imagens geradas no cérebro. O relaxamento funciona como um excelente desestressante para o cérebro, trazendo equilíbrio geral para o organismo” (p. 219, no capítulo O Escudo de Perseu)